Área do conhecimento: Linguagens (Línguas, Artes e Educação Física)

ChatGPT: muito além do “uso” na educação

Criado por: Priscila Gonsales

Em novembro de 2022, a empresa OpenAI disponibilizou para interação do público a ferramenta de inteligência artificial chamada ChatGPT, que processa quantidades gigantescas de dados e gera respostas em linguagem natural. O assunto vem ganhando repercussão em diversos setores, incluindo o de educação que, ou se coloca como “explorador” da tecnologia ou como “prejudicado” por ela. Muitos educadores têm se adiantado, experimentado a ferramenta e tentado criar “usos” para a educação sem, no entanto, considerar questões aprofundadas que vão além do instrumental, como por exemplo, compreender o que está por trás do ChatGPT.

Soluções em plataformas livres e os riscos de fidelização aos softwares proprietários

Criado por: Graciane Soares Teles

Coautoria: Janaína Rossi, Kátia Maria, Lucas Gomes, Stephanie do Amaral.

A partir de um trabalho acadêmico na disciplina de Sociedade, Educação e Tecnologia II, surgiu a ideia de fazer essa proposta que propõe alternativas de softwares livres, e uma discussão sobre o risco de fidelização aos softwares proprietários. O contexto de ensino remoto emergencial, devido a uma pandemia de COVID-19, fez com que o uso de plataformas e aplicativos para a realização das atividades acadêmicas, só agravasse mais o quadro de exposição à internet. Pois um grande número de instituições de ensino estão se fidelizando aos aplicativos do Google e Microsoft, em busca de soluções tecnológicas para o momento atual e devido a uma facilidade de acesso e sua falsa “gratuidade”. É importante que os professores durante a formação estejam devidamente informados sobre o risco da fidelização aos softwares proprietários, se informar sobre as alternativas de softwares livres, e aprender usá-las para resolver suas atividades acadêmicas. Exercitando assim, sua criticidade e autonomia, e dessa forma obter uma bagagem de conhecimento para exercer a profissão docente, adquirindo saberes que serão disseminados no processo educativo. Outro aspecto motivador, é a 5° competência da BNCC, que contempla os seguintes saberes “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (Brasil, 2018, p. 9)

Blog do Sargento: prototipando a Cultura Digital, antes, durante e após a pandemia…

Criado por: Graça Santos

Coautoria: Docentes e Especialistas da E. M. Sargento Euclides A. de Araújo - Belford Roxo - Baixada Fluminense - RJ

O Blog da Escola Municipal Sargento Euclides Alves de Araújo, visível para mecanismos de pesquisas, de autoria da Professora Graça Santos, Orientadora Educacional concursada, matrícula 25.113 de 20/03/2004, lotada na referida Unidade Escolar, surgiu em junho de 2019, com o propósito inicial de registrar e tornar pública as ações praticadas nos dias de atuação profissional.

Ao diagnosticar as demandas pedagógicas abaixo do iceberg entre ensino e aprendizagem,  boas práticas, formação continuada livre, alfabetização, letramento e projetos em geral, entendi que poderia ampliar e aprofundar as boas práticas da OrientAÇÃO Educacional a distância, ou seja, não apenas nos dias em que atuava na carga horária, e ou nas reuniões pedagógicas e com os repsonsáveis e familiares.

 

No primeiro momento forma criadas as abas abaixo:

A situação que precisava ser aprimorada era oferecer apoio constante aos docentes, a partir das demandas diagnosticadas pedagogicamente, em seguida ser o vínculo entre professores, escola, alunos e pais durante a pandemia. Incluo aqui a ideia das Especialistas da Secretaria Municipal de Educação que foi a hastag #BauEducativoBel.

Na compreensão da existência e funcionalidade do Blog como documento organizado como se fosse um “diário de bordo de cada docente”, sugeri a ideia e me pus a trabalhar, infinitamente em apoiar o protagonismo docente,  discente e familiar, desde então.

O que é possível na escola remota de Educação Infantil? Interações, aprendizagens e papel do professor

Criado por: re_fusco

Coautoria: Regina Fusco e Laura Carniceiro

Nunca imaginamos que seríamos professoras de Educação Infantil trabalhando horas em frente ao computador e sentadas em uma cadeira dentro de casa. Nossos corpos precisaram se adaptar para uma tarefa nunca antes aventada: fazer escola durante uma pandemia para crianças pequenas no modelo remoto. As perdas foram e ainda são inevitáveis. Em hipótese nenhuma queremos negá-las ou defender o modelo remoto como substituto do presencial. Porém, por ora, se faz necessário criar sentidos para o que estamos vivendo e decidimos nos ater às reflexões a respeito da aprendizagem das crianças na interação mediada pelos dispositivos tecnológicos: quais nossas intencionalidades pedagógicas como professores e o que identificamos como aprendizagens nesse modelo no qual temos trabalhado há pelo menos um ano.

Algoritmo pode propagar racismo?

Criado por: Priscila Gonsales

A palavra “algoritmo” começou a ser amplamente difundida, especialmente no caso das redes sociais, cada vez mais utilizadas por crianças e adolescentes. Segundo a pesquisa TIC Educação, 82% de crianças e adolescentes têm perfil em redes sociais. Recentemente, temos visto também documentários como Privacidade Hackeada e Dilema das Redes, que trazem à tona o debate sobre o quanto os algoritmos de inteligência artificial (IA) podem moldar comportamentos. Estamos diante de um novo contexto em que tudo o que fazemos é monitorado e, nesse sentido, vale compreender como os algoritmos são criados e por quem.

Direitos e Deveres

Criado por: Rosa Lamana

Coautoria: Rosa Maria Rodrigues Lamana

O remix da prática veio em consequência do trabalho do curso Líder Educação Aberta. O curso apresenta várias possíbilidades de trabalhos em REA, dos quais aproveito alguns deles para contribuir com essa prática.

Jornal Mural para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na escola (FUND II – trimestral) (REA – Recriação)

Criado por: Maria Rehder

A elaboração desta boa prática se dá no contexto da minha participação no curso Líder Educação Aberta o qual nos convidou a publicar uma proposta de boa prática em REA. Como tenho trabalhado há 20 anos no campo da Educomunicação, e mais recentemente no âmbito do meu trabalho em consultoria para o setor de Educação da UNESCO no Brasil, também com as temáticas de Alfabetização Midiática e Informacional (AMI) e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, optei por publicar uma boa prática recriada a partir da metodologia de Jornal Mural da Viração Educomunicação, inspirada também na proposta de aula de Jornal Mural na escola de autoria de Paulo Lima, fundador da Revista Viração, no âmbito do projeto Educom.JT coordenado pelo Núcleo de Comunicação e Educação da USP.

Outras fontes inspiradoras foram também os trabalhos de educomunicação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), desenvolvidos pelo programa Imprensa Jovem da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP), e as metodologias de Jornal Mural que utilizei na Guiné-Bissau, quando realizei formações voluntárias no âmbito de meu trabalho para o Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau sobre educomunicação com a Rede de Crianças e Jovens Jornalistas da Guiné-Bissau de 2010 a 2012, com as temáticas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O esforço de recriação surge no contexto da importância de um trabalho com os ODS na escola, no contexto atual de implementação da BNCC. Nesse sentido, escolhi dar ênfase ao FUND II. 

Uso de Aprendizagem Baseada em Projetos e Gameficação no Ensino Remoto para Disseminar Boas Práticas de Cidadania Digital

Criado por: Michelle Freitas

Coautoria: Orlando Pereira Afonso Júnior e Fabiana Castro Carvalho de Barros

A discussão sobre o uso de tecnologias digitais em sala de aula não é tão recente. Há tempos que o tema é debatido entre educadores e registrado em diversas pesquisas. No entanto, com a pandemia de Covid-19 e a implantação forçada do ensino remoto pelas escolas do Brasil e do mundo, instituições de ensino passaram a depender de ferramentas tecnológicas para darem continuidade às suas atividades. 

Rapidamente professores precisaram lidar com plataformas virtuais de ensino-aprendizagem, ferramentas de videoconferência e uma série de outras tecnologias. Os estudantes, por sua vez, viram de perto faces diferentes do uso da tecnologia, tendo a Internet como o meio de transporte às salas de aula. Os desafios são enormes: capacitação docente, disciplina e autodidatismo dos estudantes, desafios de inclusão digital e social, problemas de acesso, acréscimo de grande quantidade de tempo de planejamento das aulas, entre outras questões. 

Nesse contexto, no Instituto Federal Fluminense Campus Itaperuna (IFF Itaperuna), localizado na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, um grupo de professores refletiu sobre os seguintes desafios diante do ensino remoto:

  • Como atrair o interesse dos estudantes pelos momentos síncronos das aulas? 
  • Como conscientizar os discentes diante do mau uso da Internet marcado, inclusive na pandemia, por invasões às salas de aula virtuais?

Além disso, no cotidiano dos laboratórios da instituição, antes da pandemia, foram encontradas contas de e-mails e redes sociais abertas nos computadores e outras questões envolvendo problemas de segurança da informação, além da necessidade constante de prevenir a comunidade acadêmica sobre o uso consciente da Internet.   

Ainda nesse contexto, o curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio possui em sua matriz curricular no terceiro ano o componente “Informática Aplicada à Gestão de Negócios”, cujo conteúdo inclui temas como Segurança em Sistemas de Informação, Ética e Responsabilidade Social e Ambiental na utilização dos Sistemas de Informação. 

Diante desse cenário, a professora responsável pela disciplina mencionada anteriormente resolveu, a partir das reflexões sobre os desafios do ensino remoto, convidar mais dois professores e utilizar a Gameficação e a Aprendizagem Baseada em Projetos. A ideia era trabalhar cidadania digital na tentativa de promover maior engajamento dos alunos e construir meios digitais com o protagonismo dos estudantes de forma a disseminar boas práticas de cidadania digital na comunidade acadêmica do IFF Itaperuna. 

Direitos e Deveres online

Criado por: andressa caprecci

Coautoria: Tatiana Garcia de Carvalho Luz

A motivação para elaboração da prática se deu a partir de uma demanda real de um grupo de alunos da 7º série da Escola Estadual Amélia Kerr Nogueira, no Jardim Horizonte Azul, São Paulo-SP. A partir de uma prática de violação dos Direitos Humanos ocorrida no grupo, nós elaboramos uma sequência de encontros visando discutir com a turma aspectos de cidadania digital. A aplicação da prática se deu no contexto de um estágio da Licenciatura em Educomunicação (ECA/USP) em parceria com o NEV – Núcleo de Estudos da Violência da USP. 

 

Um amigo de um amigo… ensinando direito à imagem

Criado por: Guilherme Klafke

Coautoria: Stephane Hilda Barbosa Lima, Tatiane Guimarães

O uso e o compartilhamento incorreto da imagem está na raiz de muitos problemas na Internet, como cyberbullying, superexposição e invasão da intimidade. Saber o que podem ou não fazer com a própria imagem é um passo importante para a convivência na rede e o uso responsável da tecnologia. Mas quais são hipóteses corretas e incorretas de uso da imagem? Quando alguém pode compartilhar uma foto comigo? No âmbito do Programa de Formação de Educadores em Direitos Humanos Digitais, conduzido pela FGV DIREITO SP e pelo NIC.br, sob coordenação de Kelli Angelini e Marina Feferbaum, aplicamos a atividade “Um amigo de um amigo…” em oficinas com docentes de escolas e em evento aberto ao público. A atividade é engajante e estimula o debate entre os participantes.

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