Arquivos: Prática

ChatGPT: muito além do “uso” na educação

Criado por: Priscila Gonsales

Em novembro de 2022, a empresa OpenAI disponibilizou para interação do público a ferramenta de inteligência artificial chamada ChatGPT, que processa quantidades gigantescas de dados e gera respostas em linguagem natural. O assunto vem ganhando repercussão em diversos setores, incluindo o de educação que, ou se coloca como “explorador” da tecnologia ou como “prejudicado” por ela. Muitos educadores têm se adiantado, experimentado a ferramenta e tentado criar “usos” para a educação sem, no entanto, considerar questões aprofundadas que vão além do instrumental, como por exemplo, compreender o que está por trás do ChatGPT.

Atividades voltadas ao público com acesso limitado à Internet e às tecnologias.

Criado por: Pamela Fontoura

A ideia surgiu enquanto fazia uma especialização EAD, quando eu mesma enfrentava dificuldade de acesso a recursos tecnológicos que me possibilitariam acessar as aulas e realizar os trabalhos com qualidade. Deparei-me com a questão das exigências. Existem critérios para uma boa aprendizagem online. 

Uma boa aprendizagem online exige algum nível de interação entre professores e alunxs, seja por meio de chat, salas de aula online ou caixas de comentários. 

Interrupções devidas a instabilidade na rede ou mal funcionamento das plataformas pode gerar ansiedade e estresse nxs alunxs. Visto que, mesmo entre professorxs é uma queixa frequente. 

A total ausência de tecnologias digitais em casa exigirá a elaboração de versões impressas de atividades, entre outras medidas que aparecerão descritas a seguir.

Explorando o Guia da Educação Midiática: aprendendo a ver, desaprendendo a julgar

Criado por: Graça Santos

Coautoria: Graça Santos

“Três em cada quatro brasileiros acessam a internet, segundo pesquisa realizada pela TIC Domicílios 2019. Esses acessos envolvem fornecimentos de dados, com os quais concordamos ao assinarmos Termos e Condições que raramente são lidos. Dessa forma, desconhecemos quais dados fornecemos e para que são utilizados”. 

Para entender e intervir na sociedade há de se aprender e ensinar para conhecer, reconhecer, refletir e aprender a valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital. 

Considerando:

  • O contexto acima, entender, pensar, raciocinar e interpretar são provocações motivadoras contidas nas dez competências da BNCC;
  • O remix de Rita Silva (Existe um Google diferente para cada um?) da prática  “Quem ensina a inteligência artificial do Google” criada por Priscila Gonsales;
  • O Guia da Educação Midiática, destinado a gestores e educadores, o material apresenta o contexto e definição da educação midiática, além de verbetes, conceitos e exemplos práticos de atividades inspiradoras para que entendam para além do google

Diante das considerações acima, e a partir da experiência como docente na educação básica, penso que antes de entender, conhecer e refletir sobre  a diversidade de  buscadores, além do Google, se faz necessário oferecer aos professores, oportunidades para desenvolver e conhecer habilidades e competências para acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica e reflexiva do ambiente informacional e midiático em sua diversidade e complexidade. 

A ideia “Explorando o Guia da Educação Midiática: aprendendo a ver, desaprendendo a julgar”, surgiu como uma possibilidade plural, em busca de reflexões e vivências que possam vislumbrar o acolhimento pedagógico que possa responder à questão “Em que medida, professores, gestores e instituições de ensino estão aptos para atingir os desafiadores objetivos para para formar cidadãos livres e aptos a fazer escolhas conscientes em um mundo cada vez mais conectado?

Soluções em plataformas livres e os riscos de fidelização aos softwares proprietários

Criado por: Graciane Soares Teles

Coautoria: Janaína Rossi, Kátia Maria, Lucas Gomes, Stephanie do Amaral.

A partir de um trabalho acadêmico na disciplina de Sociedade, Educação e Tecnologia II, surgiu a ideia de fazer essa proposta que propõe alternativas de softwares livres, e uma discussão sobre o risco de fidelização aos softwares proprietários. O contexto de ensino remoto emergencial, devido a uma pandemia de COVID-19, fez com que o uso de plataformas e aplicativos para a realização das atividades acadêmicas, só agravasse mais o quadro de exposição à internet. Pois um grande número de instituições de ensino estão se fidelizando aos aplicativos do Google e Microsoft, em busca de soluções tecnológicas para o momento atual e devido a uma facilidade de acesso e sua falsa “gratuidade”. É importante que os professores durante a formação estejam devidamente informados sobre o risco da fidelização aos softwares proprietários, se informar sobre as alternativas de softwares livres, e aprender usá-las para resolver suas atividades acadêmicas. Exercitando assim, sua criticidade e autonomia, e dessa forma obter uma bagagem de conhecimento para exercer a profissão docente, adquirindo saberes que serão disseminados no processo educativo. Outro aspecto motivador, é a 5° competência da BNCC, que contempla os seguintes saberes “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (Brasil, 2018, p. 9)

Blog do Sargento: prototipando a Cultura Digital, antes, durante e após a pandemia…

Criado por: Graça Santos

Coautoria: Docentes e Especialistas da E. M. Sargento Euclides A. de Araújo - Belford Roxo - Baixada Fluminense - RJ

O Blog da Escola Municipal Sargento Euclides Alves de Araújo, visível para mecanismos de pesquisas, de autoria da Professora Graça Santos, Orientadora Educacional concursada, matrícula 25.113 de 20/03/2004, lotada na referida Unidade Escolar, surgiu em junho de 2019, com o propósito inicial de registrar e tornar pública as ações praticadas nos dias de atuação profissional.

Ao diagnosticar as demandas pedagógicas abaixo do iceberg entre ensino e aprendizagem,  boas práticas, formação continuada livre, alfabetização, letramento e projetos em geral, entendi que poderia ampliar e aprofundar as boas práticas da OrientAÇÃO Educacional a distância, ou seja, não apenas nos dias em que atuava na carga horária, e ou nas reuniões pedagógicas e com os repsonsáveis e familiares.

 

No primeiro momento forma criadas as abas abaixo:

A situação que precisava ser aprimorada era oferecer apoio constante aos docentes, a partir das demandas diagnosticadas pedagogicamente, em seguida ser o vínculo entre professores, escola, alunos e pais durante a pandemia. Incluo aqui a ideia das Especialistas da Secretaria Municipal de Educação que foi a hastag #BauEducativoBel.

Na compreensão da existência e funcionalidade do Blog como documento organizado como se fosse um “diário de bordo de cada docente”, sugeri a ideia e me pus a trabalhar, infinitamente em apoiar o protagonismo docente,  discente e familiar, desde então.

Buscando alternativas a aplicativos de mensagens proprietários: reduzindo o impacto da vigilância na educação

Criado por: Ronilda Aparecida Teodoro Sobrinho

Coautoria: Ana Luiza Ventura Moura Caio Alexandre Miranda dos Santos Cláudia Rejane Freitas da Silva Michele Cristina Moreira

Contexto motivador: A sociedade atravessa um momento nunca vivenciado, onde uma pandemia totalmente desconhecida traz enormes desafios para que a educação chegue de fato aos discentes. Sendo assim, instituições passam a utilizar diversos tipos de plataforma digitais como forma de ensino. O grande problema é o que está por trás de tais plataformas que coletam sorrateiramente os dados dos usuários, promovem a fidelização dos mesmos e das instituições e ao mesmo tempo abre o quesito vigilância para diversos outros países. Pensando na ideia de educação problematizadora de FREIRE, em sua obra “Pedagogia do Oprimido” de(1999), onde leva o aluno a entender de que forma o mundo funciona e de cada interesse existente por trás daquilo que nos atrai é necessario conhecer bem qual caráter ideológico está por trás desses meios de comunicação, ou nos questionar a serviço de quem os mesmos expõem seus trabalhos. Atentando assim para o espírito crítico que Freire tanto nos alerta quanto aos meios de comunicação. Diversas mudanças acontecem rotineiramente no ambiente escolar e que posturas docentes também devem ser revistas ou seja, com o surgimento de novas tecnologias como instituições de ensino devem conhecer o que está no oculto de tais meios tecnológicos. Diante da necessidade de  novas propostas para criação coletiva de conhecimentos que nos levem a   práticas libertadoras, onde levem o educando a pensar e não ser movido por “achismos”. Devemos ser criteriosos quanto aos meios tecnológicos e reconhecer que tudo tem caráter ideológico. Por todos esses motivos e pensando na segurança das universidades, de docentes e discentes. Sugerimos uma analiise de um aplicativo utilizado corriqueiramente, que promova a educação com transparência e que resguarde a privacidade de seus usuários não expondo seus dados á riscos previstos em plataformas rotineiramente usados.

O que é possível na escola remota de Educação Infantil? Interações, aprendizagens e papel do professor

Criado por: re_fusco

Coautoria: Regina Fusco e Laura Carniceiro

Nunca imaginamos que seríamos professoras de Educação Infantil trabalhando horas em frente ao computador e sentadas em uma cadeira dentro de casa. Nossos corpos precisaram se adaptar para uma tarefa nunca antes aventada: fazer escola durante uma pandemia para crianças pequenas no modelo remoto. As perdas foram e ainda são inevitáveis. Em hipótese nenhuma queremos negá-las ou defender o modelo remoto como substituto do presencial. Porém, por ora, se faz necessário criar sentidos para o que estamos vivendo e decidimos nos ater às reflexões a respeito da aprendizagem das crianças na interação mediada pelos dispositivos tecnológicos: quais nossas intencionalidades pedagógicas como professores e o que identificamos como aprendizagens nesse modelo no qual temos trabalhado há pelo menos um ano.

Será que estou exagerando? Exposição excessiva e uso das mídias digitais.

Criado por: Sila Mara Vicente de Oliveira

O contexto da prática vem ao encontro do atual momento em que vivemos. Diante do aumento da tecnologia para estudos, pesquisas, entretenimento e afins, surge a necessidade de se falar de boas práticas, de comportamentos responsáveis, de exposição e uso dos ambientes virtuais. As atividades da prática possuem um caráter introdutório, já que as preocupações e cuidados sobre o tema precisam ser sempre renovados.

Jogar games com respeito!

Criado por: Ivelise Fortim

A motivação para elaboração da prática se deu em função da solicitação de uma escola particular do estado de SP para realizar-se oficinas com crianças e adolescentes sobre comportamento tóxico em videogames.

A escola traz preocupação com a briga de duas crianças de 12 anos durante uma partida de jogo eletrônico, sendo que uma sugeriu a outra que esta devia suicidar-se por ter falhado no jogo. Por comportamento tóxico se entende os comportamentos conhecidos como:

  • trollagem (comportamento antidesportivo no qual o jogador vai contra as regras de conduta atrapalhando o intencionalmente outros jogadores); scamming (comportamento fraudulento ao negociar mercadorias com outros jogadores);
  • assédio verbal (conhecido também como Flamming,  que consiste em enviar mensagens ofensivas por meio do chat de texto ou do chat de voz);
  • assédio sexual (manifestações ameaçadoras e perturbadoras, de cunho sexual íntimo, especialmente dirigido a mulheres e a comunidade LGTB+);
  • trapaças (também conhecidas como hacks, se constituem no uso de softwares que concedem vantagens injustas com relação a outros jogadores violando as regras do jogo).

Esses e outros comportamentos negativos podem ocorrer durante as partidas de jogos eletrônicos multijogadores. Por acreditar que  os jogos possam ser um espaço livre e saudável foi construída essa prática.

Responsabilidade e ética nos compartilhamentos: Fake News.

Criado por: Maria Celia

Três em cada quatro brasileiros acessam a internet, segundo pesquisa realizada pela TIC Domicílios 2019. Esses acessos trazem para cada usuário inúmeras informações e notícias que podem ser verdadeiras ou trazer falsas informações, as “Fake News”.

Em tradução livre do inglês o termo Fake News significa “notícias falsas”, sendo utilizado, assim, para definir boatos, rumores ou notícias imprecisas publicadas, principalmente, na internet.

Agora você já tem uma definição sobre o que é Fake News e o fato é que elas tratam da desinformação, que não é necessariamente uma notícia falsa; muitas vezes, trata-se de distorções ou partes da verdade com o intuito de manipulação.

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